segunda-feira, 24 de setembro de 2012

R


- R -


















O homem que tentava olhar
Outono e folhas..
Suas mãos a cariciar a beleza da dor..
Os olhos apreciando o escuro, a dor.

E eu andava pelos bosques a procura de minha própria paz.
O inferno estava em todos os lugares e minhas lágrimas banhavam-me em meu próprio sangue..
Eu tentava gritar, pedir ajuda para um desejo falho.
O dia em que tentei fechar meus olhos, acariciei meus próprios pensamentos..
Agora somente o meu lamento.
O sangue jorrava por dentro!

O gosto...
O gosto amargo da felicidade
Às crianças de meus amores, nenhuma caridade.
O meu ódio se embaraçava com o meu desejo, minhas vontades.
O repúdio de um Deus sem piedade..
E as asas batiam..
O vento cortava as folhas.

Eu tentei olhar para dentro de meus olhos..
Imagem no espelho, agora atordoado..
A todos somente o meu perfume..
Lembranças de um homem que um dia foi muito rude.
Minhas ideias frias e perversas
Amor e romance falho é que expressa.
O relógio no momento bate e o tempo brinca de correr..

Eu tentei abraçar a mim mesmo enquanto estive perdido..
Tentei conversar, ser meu amigo.
Estive perdido em um campo de lírios
Amor eterno, tudo agora parece perdido..
O céu agora está azul..
Azul..
Aquela era a sua cor..

-Joey Spooky Rose-

! R !

Alitchya

-Alitchya-
















E a esperança cantava
Canções de desespero, por amor e dor.
Seus olhos mórbidos e sua fala calma
Seu corpo frio, delírio..

Dançávamos ao som das estrelas
Em cima de mármores, noite serena..
Os santos gritavam
Pulavam e se debatiam..
Seus braços já estavam roxos..
Dentro de seu peito a felicidade o desgosto.

Suas orações atendia a todos os seus pedidos
A morte caminhava a base de seus delírios.
Seu coração pulsava repúdio
O ódio corroído pelo álcool
Na noite fria, somente seus abraços..

E ela dançava sozinha
Achavam ser louca, uma vadia!
Suas roupas rasgadas e seu sorriso...
Ah!...
O seu sorriso vermelho..
Batom borrado, homem amado.
Seu coração estava frio
E suas cartas se despediam...

Os anjos cantavam e dançavam..
O solos corriam em seus ouvidos
Somente agora...
Somente agora poderia eu,
Lembrar de seus sorrisos?

sábado, 8 de setembro de 2012

Salas Escuras




E ela estava presa ao meu lado
Junto a minhas lamentações.
E eu a estava olhando, um fecho de luz...
As vezes estavam quentes e a ferida ardente..
-Ah sim! Agora eu estou em paz -Ela dizia.

A sala estava escura e os vultos eram brancos
Minha alma cantava, estirada em um canto.
A sala estava escura e os vultos eram brancos.
Minha alma e meu pranto.
O lamento do romance, em sua face escorria como sangue.

O castigo era divino e era cruel!
Agora posso ouvir as vozes de meu pensamento
Aquele que estava sumindo com o tempo, vento.
A sala estava escura e ela ainda chorava
O desespero amargurava
Em uma sala solitária...

A sala era escura e os túmulos se mexiam..
Os vampiros da noite não sorriam.
E ela gemia por sua dor...
Odor. Todos estavam mortos.
Como um fleche de luz, vi seu coração bater..
Palavras de amor e um sorriso
Antes de você morrer.

-Joey Spooky Rose-

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Conrrada


-Conrrada-

"Haahahahaha!"
Ela estava sorrindo com seu maxilar quebrado..
Ela esmagava sua mente contra a parede de ilusões...
-Mas o que será?! -Pergunta ela assustada.
A máscara era branca e não tinha feição...
Seu medo era o amante de sua aflição.
Feição, ração...
E ela corria do enorme cão.

Eles estavam soltos brincando de Adão!
Pelados no paraíso, sem dó e nem perdão!
O julgamento corria em sua gengiva que agora estava podre...
Suas palavras de amor é o que você ouve!

E ela estava deitada...
Amargurada...
Em uma vala...
Esfaqueada...
Ensanguentada...
E eu aqui...
Sorrindo por minha amada.

-Joey Spooky Rose-

domingo, 2 de setembro de 2012

Morbid Vampire


-Morbid Vampire-

Vou drenar seu sangue
E deixar-te estirada, amargurando até sua morte..
Apreciar suas veias mórbidas
E seus olhos branco como a neve..

Passarei minhas mãos em seu rosto..
E lembrarei-me da neve..
Então sorrirei diabolicamente
E direi: "Agora és minha por toda a eternidade.."

-Joey Spooky Rose-

Para: Crys Eda.

Dedico esta breve obra para a minha querida amiga, minha mais que irmã, minha Deusa, Crys Eda.
Que embora tantos problemas nestes anos de amizade, sempre esteve ao meu lado.
Pessoas como você são eternas em meu coração.
Te amo muito.

sábado, 1 de setembro de 2012

Um sonho (Edgar Allan Poe)


Um sonho (Edgar Allan Poe)



Em visões da noite escura
Tenho sonhado da alegria afastado--
Mas um sonho acordado de vida e luz
Tem me deixado de coração partido.

Ah! O que não é um sonhar acordado
Para ele cujos olhos estão presos
Em coisas ao redor dele com um raio
Retornado para o passado?

Aquele sagrado sonho--aquele sagrado sonho,
Enquanto o mundo inteiro dele ria,
Me alegrou como um adorável raio de luz
Para um espírito solitário era um guia.

O que então se aquela luz, através de tempestade e treva,
Tremulasse tanto à distância--
O que poderia ser mais puramente brilhante
Que a Verdade a brilhar de dia?

A uma taça feita de um crânio humano (Lord Byron)

A uma taça feita de um crânio humano (Lord Byron)

(poesia de Byron antecedendo características Góticas
pessimismo e aflição do ser humano)



Não recues! De mim não foi-se o espírito...
Em mim verás - pobre caveira fria
-Único crânio que, ao invés dos vivos,
Só derrama alegria.

Vivi! amei! bebi qual tu: Na morte
Arrancaram da terra os ossos meus.
Não me insultes! empina-me!... que a larva
Tem beijos mais sombrios do que os teus.

Mais val guardar o sumo da parreira
Do que ao verme do chão ser pasto vil;
-Taça - levar dos Deuses a bebida,
Que o pasto do reptil.

Que este vaso, onde o espírito brilhava,
Vá nos outros o espírito acender.
Ai! Quando um crânio já não tem mais cérebro...
Podeis de vinho o encher!

Bebe, enquanto inda é tempo! Uma outra raça,
Quando tu e os teus fordes nos fossos,
Pode do abraço te livrar da terra,
E ébria folgando profanar teus ossos.
E por que não? Se no correr da vida

Tanto mal, tanta dor ai repousa?
É bom fugindo à podridão do lado
.Servir na morte enfim p'ra alguma coisa!...


Tradução de Castro Alves